Avaliação: Nova Yamaha FJR 1300 2013
Design é pouco modificado, mas motocicleta ganha potência e uma injeção de tecnologia.
Normalmente, as maiores inovações tecnológicas empregadas nas novas motocicletas vêm diretamente das pistas de corrida, oriundas das motos mais esportivas de cada fabricante. No entanto, a Yamaha resolveu dar um “upgrade” eletrônico logo em sua maior sport tourer, a FJR 1300 – um modelo que a marca nipônica ainda não oferece no Brasil. Ela recebeu ajustes estéticos e tecnologia vinda da XT1200Z Super Ténéré. Com dez anos de mercado e cerca de 100 mil unidades vendidas em todo o mundo, a renovada FJR volta a ser uma opção válida na fatia mais cara do mercado de duas rodas.
O visual nem foi tão mexido assim: apenas alguns retoques. O nariz ficou mais “pontudo”, dando um ar mais agressivo à moto. Luzes de posição e direção passaram a ser de led, uma atual tendência. O redesenho de painéis laterais e parabrisas foi além do ganho estético – eles são mais funcionais. A lateral nova diminui o fluxo de ar nas pernas dos ocupantes, enquanto o para-brisa melhora a aerodinâmica da moto e protege mais piloto e passageiro das intempéries. A peça de policarbonato ainda tem regulagem elétrica com amplitude de bons 13 cm.
O motor de 1.298 cm³ ganhou potência e agora chega aos 146 cv a 8 mil giros. O torque é de 14 kgfm a 7 mil. Vindo da Super Ténéré, o D-Mode possibilita a escolha de dois modos de condução: Touring e Sport. Eles ajustam a programação eletrônica do motor para entregar força de acordo com o desejado. ABS e controle de tração são ligados ou desligados por um botão de fácil acesso, para que possam ser rapidamente religados pelo piloto em casos extremos. O câmbio é manual ou automático, ambos de cinco marchas.Por: Carlo Valente / InfoMotori / Auto Press / Via: Motor Dream
Normalmente, as maiores inovações tecnológicas empregadas nas novas motocicletas vêm diretamente das pistas de corrida, oriundas das motos mais esportivas de cada fabricante. No entanto, a Yamaha resolveu dar um “upgrade” eletrônico logo em sua maior sport tourer, a FJR 1300 – um modelo que a marca nipônica ainda não oferece no Brasil. Ela recebeu ajustes estéticos e tecnologia vinda da XT1200Z Super Ténéré. Com dez anos de mercado e cerca de 100 mil unidades vendidas em todo o mundo, a renovada FJR volta a ser uma opção válida na fatia mais cara do mercado de duas rodas.
O visual nem foi tão mexido assim: apenas alguns retoques. O nariz ficou mais “pontudo”, dando um ar mais agressivo à moto. Luzes de posição e direção passaram a ser de led, uma atual tendência. O redesenho de painéis laterais e parabrisas foi além do ganho estético – eles são mais funcionais. A lateral nova diminui o fluxo de ar nas pernas dos ocupantes, enquanto o para-brisa melhora a aerodinâmica da moto e protege mais piloto e passageiro das intempéries. A peça de policarbonato ainda tem regulagem elétrica com amplitude de bons 13 cm.
O motor de 1.298 cm³ ganhou potência e agora chega aos 146 cv a 8 mil giros. O torque é de 14 kgfm a 7 mil. Vindo da Super Ténéré, o D-Mode possibilita a escolha de dois modos de condução: Touring e Sport. Eles ajustam a programação eletrônica do motor para entregar força de acordo com o desejado. ABS e controle de tração são ligados ou desligados por um botão de fácil acesso, para que possam ser rapidamente religados pelo piloto em casos extremos. O câmbio é manual ou automático, ambos de cinco marchas.
Para ajudar em viagens mais longas – uma das aptidões da FJR –, a moto traz controlador de velocidade de cruzeiro. Além disso, a versão AS ainda tem câmbio automático e suspensão eletronicamente ajustável. É claro que tecnologia tem seu preço. A FJR 1300 mais simples vendida na Europa sai por 17.690 euros – cerca de R$ 47 mil. Com câmbio automático, disponível apenas em 2013, o preço se eleva para 19.900 euros – R$ 52.200. A Yamaha não oferece a FJR 1300 no Brasil.
Impressões ao pilotar
Conforto garantido
Madri/Espanha – Logo nos primeiros quilômetros de pilotagem, a FJR agrada bastante pelo conforto. O assento é baixo e mesmo pesando 280 kg, a motocicleta é extremamente fácil de manobrar. O centro de gravidade rebaixado ajuda muito e ela é capaz de contornar curvas fechadas sem drama. O para-brisa operado eletricamente e os manetes aquecidos são um inegável ganho em dias frios. Os comandos são bem localizados e de fácil assimilação. À esquerda do painel fica um bloco com botões grandes de acionamento do controlador de velocidade de cruzeiro, computador de bordo e faróis, tudo com funcionamento bastante intuitivo.
Em movimento, o modo Touring de condução melhora o consumo de combustível em troca de respostas mais “mansas” do propulsor. O mapeamento Sport deixa a FJR mais “acordada”, onde ela ganha velocidade com mais rapidez e consistência. O câmbio tem somente cinco marchas, o que faz falta particularmente na estrada, mas ainda assim é possível viajar em velocidade de cruzeiro sem desconforto. O motor trabalha com suavidade e não torna o trabalho em alta rotação incômodo para os ocupantes.
A suspensão tem ótimo acerto para o uso na cidade, com boa capacidade de absorção das irregularidades. Ainda assim, a moto é bem estável em velocidades maiores. A frente é “grudada” no chão e transmite segurança. Até é possível endurecer o conjunto dianteiro, com uma alanvanca na lateral do garfo, que tira a suavidade da configuração normal – mas não convém esperar um comportamento propriamente esportivo. Para qualquer eventualidade, o ABS e controle de tração – com funcionamento bastante discreto – estão de prontidão para solucionar qualquer “estripulia” do piloto.
Como boa Touring que se preze, há muito espaço para bagagens. Há um generoso compartimento sob o assento e ainda há um outro alçapão na lateral da moto que só pode ser aberto com a chave na ignição. Além disso, a FJR pode receber baús laterais.
Conforto garantido
Madri/Espanha – Logo nos primeiros quilômetros de pilotagem, a FJR agrada bastante pelo conforto. O assento é baixo e mesmo pesando 280 kg, a motocicleta é extremamente fácil de manobrar. O centro de gravidade rebaixado ajuda muito e ela é capaz de contornar curvas fechadas sem drama. O para-brisa operado eletricamente e os manetes aquecidos são um inegável ganho em dias frios. Os comandos são bem localizados e de fácil assimilação. À esquerda do painel fica um bloco com botões grandes de acionamento do controlador de velocidade de cruzeiro, computador de bordo e faróis, tudo com funcionamento bastante intuitivo.
Em movimento, o modo Touring de condução melhora o consumo de combustível em troca de respostas mais “mansas” do propulsor. O mapeamento Sport deixa a FJR mais “acordada”, onde ela ganha velocidade com mais rapidez e consistência. O câmbio tem somente cinco marchas, o que faz falta particularmente na estrada, mas ainda assim é possível viajar em velocidade de cruzeiro sem desconforto. O motor trabalha com suavidade e não torna o trabalho em alta rotação incômodo para os ocupantes.
A suspensão tem ótimo acerto para o uso na cidade, com boa capacidade de absorção das irregularidades. Ainda assim, a moto é bem estável em velocidades maiores. A frente é “grudada” no chão e transmite segurança. Até é possível endurecer o conjunto dianteiro, com uma alanvanca na lateral do garfo, que tira a suavidade da configuração normal – mas não convém esperar um comportamento propriamente esportivo. Para qualquer eventualidade, o ABS e controle de tração – com funcionamento bastante discreto – estão de prontidão para solucionar qualquer “estripulia” do piloto.
Como boa Touring que se preze, há muito espaço para bagagens. Há um generoso compartimento sob o assento e ainda há um outro alçapão na lateral da moto que só pode ser aberto com a chave na ignição. Além disso, a FJR pode receber baús laterais.
Ficha técnica
Yamaha FJR 1300
Motor: A gasolina, quatro tempos, 1.298 cm³, quatro cilindros em linha, duplo comando e quatro válvulas por cilindro. Injeção eletrônica multiponto sequencial e refrigeração a água.
Câmbio: Manual de cinco marchas e transmissão por corrente e controle eletrônico de tração de série.
Potência máxima: 146 cv a 8 mil rpm.
Torque máximo: 14,1 kgfm a 7 mil rpm
Diâmetro e curso: 79,0 mm x 66,2 mm.
Suspensão: Dianteira com garfo telescópico de alumínio pressurizado e ajustável, com 135 mm de curso. Traseira com braço único de alumínio e amortecedor pressurizado e mola com ajuste de pré-carga e 125 mm de curso.
Pneus: 120/70 R17 na frente e 180/55 R17 atrás.
Freios: Dianteiro com discos duplos de 320 mm de diâmetro com pinça de dois pistões. Traseiro simples com 282 mm de diâmetro com pinça de pistão duplo. Oferece ABS de série com EBD.
Dimensões: 2,23 metros de comprimento total, 0,75 m de largura, 1,32 m de altura, 1,54 m de distância entre-eixos e 0,80 m de altura do assento.
Peso: 289 kg.
Tanque do combustível: 25 litros.
Produção: Shizuoka, Japão.
Preço na Europa: 17.690 euros, o equivalente a R$ 47 mil.
Yamaha FJR 1300
Motor: A gasolina, quatro tempos, 1.298 cm³, quatro cilindros em linha, duplo comando e quatro válvulas por cilindro. Injeção eletrônica multiponto sequencial e refrigeração a água.
Câmbio: Manual de cinco marchas e transmissão por corrente e controle eletrônico de tração de série.
Potência máxima: 146 cv a 8 mil rpm.
Torque máximo: 14,1 kgfm a 7 mil rpm
Diâmetro e curso: 79,0 mm x 66,2 mm.
Suspensão: Dianteira com garfo telescópico de alumínio pressurizado e ajustável, com 135 mm de curso. Traseira com braço único de alumínio e amortecedor pressurizado e mola com ajuste de pré-carga e 125 mm de curso.
Pneus: 120/70 R17 na frente e 180/55 R17 atrás.
Freios: Dianteiro com discos duplos de 320 mm de diâmetro com pinça de dois pistões. Traseiro simples com 282 mm de diâmetro com pinça de pistão duplo. Oferece ABS de série com EBD.
Dimensões: 2,23 metros de comprimento total, 0,75 m de largura, 1,32 m de altura, 1,54 m de distância entre-eixos e 0,80 m de altura do assento.
Peso: 289 kg.
Tanque do combustível: 25 litros.
Produção: Shizuoka, Japão.
Preço na Europa: 17.690 euros, o equivalente a R$ 47 mil.
Avaliação: Nova Yamaha FJR 1300 2013
Reviewed by
Baixarada.blogspot.com
on
14:19
Rating: