Avaliação: Novo Nissan Altima SL 3.5 V6 2013
Nissan prepara o bem-sucedido sedã Altima para o mercado brasileiro em busca de segmentos mais lucrativos.
por Igor Macário / Auto Press
Depois de investir maciçamente em segmentos de entrada, com o compacto March e o sedã pequeno Versa, a Nissan decidiu mirar mais alto, com carros de maior valor agregado. O primeiro a chegar deve ser a recente quinta geração do Altima, com lançamento confirmado para 2013, e que marcou presença no Salão do Automóvel de São Paulo, que acontece de 24 de outubro a 4 de novembro. O sedã médio-grande virá para inserir a Nissan no disputado mercado hoje liderado pelo Ford Fusion – que também acaba de ganhar uma nova geração. Além do Ford, o Altima também terá que encarar a competição contra mais um recém renovado, o Chevrolet Malibu, outro a dar as caras em São Paulo.
Nos Estados Unidos o modelo é oferecido com duas opções de motor, um 2.5 litros de 182 cv e um V6 de 3.5 litros e 270 cv, ambos acoplados sempre a um câmbio de relações continuamente variáveis CVT – que nas versões mais caras ainda pode ter seis marchas simuladas, com trocas comandadas por espátulas atrás do volante. Segundo a Nissan, a transmissão teve 70% dos componentes renovados para reduzir o atrito interno das peças. A medida deve diminuir calor e ruído gerados pelo sistema – problemas crônicos das gerações anteriores. No estande da marca no motorshow paulistano estava exposta uma unidade com motor 2.5 litros e acabamento topo de linha na versão SL.
A resposta do V6 aos comandos do acelerador é muito boa. A transmissão CVT retarda um pouco a entrega de torque, mas a força aparece logo que o Altima começa a deslanchar. Apenas nos primeiros segundos de aceleração o carro passa a sensação de falta de fôlego. Para extrair o máximo do 3.5 litros é melhor usar o modo manual, que fixa seis relações no câmbio continuamente variável e permite explorar mais a faixa de potência do motor.
Apesar do apelo claramente mais dinâmico que o Altima antigo, a direção é focada no conforto de marcha, ao ser extremamente suave, mesmo em velocidade. O mesmo acontece com a suspensão, que é melhor em absorver muito bem as irregularidades do asfalto do que proporcionar emoções nas curvas. Ainda assim, ele possui um interessante sistema que freia a roda dianteira interna ao raio da curva para evitar subesterços e dá melhor precisão ao conjunto.
por Igor Macário / Auto Press
Depois de investir maciçamente em segmentos de entrada, com o compacto March e o sedã pequeno Versa, a Nissan decidiu mirar mais alto, com carros de maior valor agregado. O primeiro a chegar deve ser a recente quinta geração do Altima, com lançamento confirmado para 2013, e que marcou presença no Salão do Automóvel de São Paulo, que acontece de 24 de outubro a 4 de novembro. O sedã médio-grande virá para inserir a Nissan no disputado mercado hoje liderado pelo Ford Fusion – que também acaba de ganhar uma nova geração. Além do Ford, o Altima também terá que encarar a competição contra mais um recém renovado, o Chevrolet Malibu, outro a dar as caras em São Paulo.
Nos Estados Unidos o modelo é oferecido com duas opções de motor, um 2.5 litros de 182 cv e um V6 de 3.5 litros e 270 cv, ambos acoplados sempre a um câmbio de relações continuamente variáveis CVT – que nas versões mais caras ainda pode ter seis marchas simuladas, com trocas comandadas por espátulas atrás do volante. Segundo a Nissan, a transmissão teve 70% dos componentes renovados para reduzir o atrito interno das peças. A medida deve diminuir calor e ruído gerados pelo sistema – problemas crônicos das gerações anteriores. No estande da marca no motorshow paulistano estava exposta uma unidade com motor 2.5 litros e acabamento topo de linha na versão SL.
Para os padrões brasileiros, o Altima é um carro grande. São 4,86 m de comprimento e 1,83 m de largura, com linhas robustas e atraentes. Na mudança de geração, a Nissan promoveu uma atualização estética que, se não mudou radicalmente em relação ao Altima anterior, deixou o carro mais elegante. Os faróis têm formato de bumerangue, com vincos pronunciados e formato irregular. Atrás, as lanternas seguem a mesma temática, em um arranjo que transparece modernidade. Segundo a marca, ele emagreceu 36 kg na nova fase graças ao uso de materiais mais leves. A suspensão traseira passou a ser do tipo multilink, mais moderna e que permite um balanço mais eficiente entre bem-estar e comportamento dinâmico.
Por dentro, os bancos usam a chamada espuma "com memória", como de colchões de camas hospitalares, projetados para máximo conforto e especialmente desenhados para permitir uma melhor circulação sanguínea dos passageiros. Isso deve se refletir em mais tranquilidade para viagens longas. A decoração interna tem toques juvenis e um novo sistema de entretenimento a bordo, o Nissan Connected, que integra o GPS, conexões Bluetooth e o sistema de som numa mesma tela sensível ao toque. Os 2,77 m de entre-eixos devem abrir bastante espaço para os passageiros.
Por dentro, os bancos usam a chamada espuma "com memória", como de colchões de camas hospitalares, projetados para máximo conforto e especialmente desenhados para permitir uma melhor circulação sanguínea dos passageiros. Isso deve se refletir em mais tranquilidade para viagens longas. A decoração interna tem toques juvenis e um novo sistema de entretenimento a bordo, o Nissan Connected, que integra o GPS, conexões Bluetooth e o sistema de som numa mesma tela sensível ao toque. Os 2,77 m de entre-eixos devem abrir bastante espaço para os passageiros.
Em seu mercado chave, ele é um carro relativamente barato. Nos Estados Unidos a gama começa num 2.5 litros, sem sequer versão – por US$ 21.500, ou R$ 43.600 –, e segue até o 3.5 V6 SL de US$ 30.080, cerca de R$ 61 mil. A versão mostrada em São Paulo, uma SL com motor 2.5 tem preço de US$ 28.050, aproximadamente R$ 57 mil. Em todas as variantes, itens básicos como ar-condicionado, partida por botão e controles de tração, estabilidade, além de todo o arsenal de airbags vêm de série. As mais caras adicionam rodas de 18 polegadas, chave presencial, a tela "touch", teto solar e banco do motorista com ajustes elétricos. A Nissan confirmou a vinda do Altima ao Brasil em 2013 para competir diretamente com os novos Ford Fusion e Chevrolet Malibu, mas não especificou qual versão será importada. Sabe-se apenas que, no primeiro momento, o carro virá dos Estados Unidos e apenas mais tarde chegam as unidades mexicanas.
Impressões ao dirigir
Barco a motor
por Hector Mañón / AutoCosmos / Auto Press
Cidade do México/México – A nova geração do Altima se apresenta como um carro mais esportivo e com melhor comportamento dinâmico. Isso se percebe já pelo desenho externo, que traz referências aos esportivos da Nissan, como o 370Z. O visual mais agressivo é certamente inspirador e as linhas mais fluidas também melhoraram a aerodinâmica do sedã.
Barco a motor
por Hector Mañón / AutoCosmos / Auto Press
Cidade do México/México – A nova geração do Altima se apresenta como um carro mais esportivo e com melhor comportamento dinâmico. Isso se percebe já pelo desenho externo, que traz referências aos esportivos da Nissan, como o 370Z. O visual mais agressivo é certamente inspirador e as linhas mais fluidas também melhoraram a aerodinâmica do sedã.
A resposta do V6 aos comandos do acelerador é muito boa. A transmissão CVT retarda um pouco a entrega de torque, mas a força aparece logo que o Altima começa a deslanchar. Apenas nos primeiros segundos de aceleração o carro passa a sensação de falta de fôlego. Para extrair o máximo do 3.5 litros é melhor usar o modo manual, que fixa seis relações no câmbio continuamente variável e permite explorar mais a faixa de potência do motor.
Apesar do apelo claramente mais dinâmico que o Altima antigo, a direção é focada no conforto de marcha, ao ser extremamente suave, mesmo em velocidade. O mesmo acontece com a suspensão, que é melhor em absorver muito bem as irregularidades do asfalto do que proporcionar emoções nas curvas. Ainda assim, ele possui um interessante sistema que freia a roda dianteira interna ao raio da curva para evitar subesterços e dá melhor precisão ao conjunto.
Ficha Técnica
Nissan Altima SL 3.5 V6
Motor: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 3.498 cm³, seis cilindros em V, quatro válvulas por cilindro. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automático CVT com seis velocidades simuladas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 270 cv a 6 mil rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 4,5 s.
Velocidade máxima: 288 km/h.
Torque máximo: 35,6 kgfm a 4.400 rpm.
Diâmetro e curso: 95,5 mm x 81,4 mm. Taxa de compressão: 12,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira independente do tipo Multilink, com molas helicoidais e amortecedores telescópicos hidráulicos. Oferece controle eletrônico de estabilidade de série.
Pneus: 235/45 R18.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Sedã em monobloco, com quatro portas e quatro lugares. 4,86 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,47 m de altura e 2,77 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina de série.
Peso: 1.524 kg.
Capacidade do porta-malas: 436 litros.
Tanque de combustível: 68 litros.
Produção: Canton, Estados Unidos.
Lançamento mundial: 2012.
Itens de série: Ar-condicionado automático, vidros elétricos, travas elétricas, rádio/CD/MP3/USB/Bluetooth, banco do motorista com regulagens elétricas, computador de bordo, direção hidráulica, freios ABS, airbag frontais, laterais e de cabeça, faróis bi-xenon, sensores de estacionamento, crepuscular e de chuva, bancos em couro, sistema de navegação GPS, rodas de liga leve em 18 polegadas, partida por botão, chave presencial, teto solar.
Preço nos Estados Unidos: US$ 30.080, cerca de R$ 61 mil.
Fonte: Motor DreamNissan Altima SL 3.5 V6
Motor: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 3.498 cm³, seis cilindros em V, quatro válvulas por cilindro. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automático CVT com seis velocidades simuladas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 270 cv a 6 mil rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 4,5 s.
Velocidade máxima: 288 km/h.
Torque máximo: 35,6 kgfm a 4.400 rpm.
Diâmetro e curso: 95,5 mm x 81,4 mm. Taxa de compressão: 12,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira independente do tipo Multilink, com molas helicoidais e amortecedores telescópicos hidráulicos. Oferece controle eletrônico de estabilidade de série.
Pneus: 235/45 R18.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Sedã em monobloco, com quatro portas e quatro lugares. 4,86 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,47 m de altura e 2,77 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina de série.
Peso: 1.524 kg.
Capacidade do porta-malas: 436 litros.
Tanque de combustível: 68 litros.
Produção: Canton, Estados Unidos.
Lançamento mundial: 2012.
Itens de série: Ar-condicionado automático, vidros elétricos, travas elétricas, rádio/CD/MP3/USB/Bluetooth, banco do motorista com regulagens elétricas, computador de bordo, direção hidráulica, freios ABS, airbag frontais, laterais e de cabeça, faróis bi-xenon, sensores de estacionamento, crepuscular e de chuva, bancos em couro, sistema de navegação GPS, rodas de liga leve em 18 polegadas, partida por botão, chave presencial, teto solar.
Preço nos Estados Unidos: US$ 30.080, cerca de R$ 61 mil.
Avaliação: Novo Nissan Altima SL 3.5 V6 2013
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